Finalmente descobri o que me incomodava nesse famoso templo do brega (não sei quem disse, mas é perfeita a definição) que é a Daslu. Quem me clareou as idéias foi a revista que está se tornando informativo semanal de luxos, mesmo com tantas outras coisas úteis a serem publicadas. Voltando à terra, a revista diz que as vendedoras da loja citada são todas da alta sociedade e já usaram modelos semelhantes aos adquiridos pela nata da sociedade... É isso: me incomoda sair vestida como vendedora da Daslu ou de qualquer outra loja de "grife" (termo ridículo, não?).
Por favor, isso não é preconceito contra vendedoras. É conceito de vida. No dia em que eu precisar de uma bolsa que custa o equivalente a um carro de luxo, engrossarei a fileira dos "sem valores" e isso, minha religião não permite...
Esse negócio de moda e grifes não é minha praia...numa sociedade de consumo cuja lei é "diga como te vestes que te direi quem és"...nadar contra a correnteza é realmente um desafio que poucos são os que se aventuram. E esse consumismo acaba entorpecendo tanto as mentes das pessoas que se preocupam com isso, que elas não conseguem distinguir o verdadeiro luxo pelo lixo...Parabéns Cau Seda...por ser diferente!!!
Posted by Fábio
à s
maio 25, 2005 2:52 PM
Você não supôs que uma Seda Cáustica seria tão comum a ponto de se vestir na daslu, né Fábio?????
Posted by CAU
à s
maio 25, 2005 4:19 PM
Dei a entender isso? Mas se chegou a interrogar é sinal que sim. Bem talvez não soube usar as palavras corretamente, mas creia que não foi isso que quis dizer. Cau com certeza você jamais iria se vestir na daslu...
Posted by Fábio
à s
maio 26, 2005 10:19 AM
Parece que são inversamente proporcionais os valores no bolso e na cabeça.
Inclusive, muita gente tem trocado os valores que apregoava pelos valores monetários.
Ainda bem que nossa consciência não está à venda; e não se trata de uma questão de preço.
Eu entendo bebidas, restaurantes e hotéis muito caros, mas roupa ou acessório não.
Posted by Manoel Carlos
à s
maio 28, 2005 9:00 AM